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MORADOR DE RIO VERDE-GO MORRE COM COVID-19

MORADOR DE RIO VERDE-GO MORRE COM COVID-19

Data de Publicação: 11 de abril de 2020 11:58:00

Foi registrada mais uma morte por Covid-19 no estado. Trata-se de Rafael Rodrigues Pereira de 31 anos, agrônomo que estava internado em Itumbiara, ele é de Rio Verde. Ele ficou internando por quase 10 dias.
De acordo com a esposa dele os médicos ainda estão sem entender muito bem, pois ele estava num quadro estável dentro da UTI em Itumbiara, mas faleceu esta madrugada. "Meu irmão chegou de madrugada tocou o interfone acordei assustada demais, estou muito triste", disse a mulher de Rafael.
O corpo de Rafael será enterrado em Pontalina e não haverá velório, seguindo as determinações do Ministério da Saúde. Ainda segundo a família, a mãe de Rafael está contaminada com o vírus, recebendo cuidados em isolamento e também não vai velar o filho.
Rafael deixa uma filha. "Eu não tenho psicológico para falar nada para minha filha, ela tem dois aninhos, é muito nova para entender e ficar sem o pai dela, ele era tudo pra ela. Vai ser difícil o sentimento mais ruim é que não posso ver ele, dó, marca por muitos anos, perdi meu pai e não pude ver, sei o que é isso", disse a esposa abalada.
Relembre o caso
Rafael foi internado em estado grave em um hospital de Itumbiara, onde recebeu o resultado positivo. Ele foi parar em Itumbiara porque aqui na cidade recebeu dois diagnósticos de dengue em um hospital particular, como não melhorava a família o orientou a sair da cidade e procurar recursos em outro lugar.
Ele foi para Aloândia (onde tem familiares) quando apresentou os sintomas da COVID-19, procurou atendimento em um Hospital particular de Goiatuba e por meio de uma UTI móvel e foi transferido para outro Hospital particular de Itumbiara, onde permanece internado na UTI. Hoje ele teve o resultado do seu exame positivo para COVID-19.
Nós entramos em contato com a prefeitura de Rio Verde mas ainda não tivemos respostas. Questionamos desde o início se este caso seria contabilizado para Rio Verde ou não, mas a época não tivemos respostas.

Fonte: Olha Goiás

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