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Polícia apreende 33 aeronaves irregulares e 17 pessoas suspeitas de fazer manutenção clandestina em aviões, em Goiás

Polícia apreende 33 aeronaves irregulares e 17 pessoas suspeitas de fazer manutenção clandestina em aviões, em Goiás

Data de Publicação: 12 de dezembro de 2019 09:05:00 Uma arma de fogo também foi apreendida. A principal suspeita da polícia é que essas aeronaves eram usadas no tráfico internacional de drogas.

Por Rafael Oliveira, G1 GO

Polícia prende 17 pessoas suspeitas de fazer manutenção clandestina em aeronaves em Goiás

Uma operação policial prendeu 17 pessoas em flagrante por fazer manutenção clandestina em aeronaves, como aviões e helicópteros, que segundo a polícia, eram utilizados em diversos crimes, entre eles o tráfico internacional de drogas. As prisões e apreensões ocorreram nesta quarta-feira (11).

Hangares em Goiânia e Anápolis funcionavam como desmanche de avião. Em dois dias de operação, foram fechadas oito oficinas clandestinas para reparo e manutenção de aeronaves sem registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A operação apreendeu 33 aviões e helicópteros sem qualquer nível de segurança para voar, além de peças importadas ilegalmente e outras fabricadas em Goiás, de forma artesanal.

“Muitas aeronaves entram em sobrevoo, só que elas não saem do país , e ficam aqui clandestinamente, ou então podem entrar desmontadas de forma clandestina no país”, explica o auditor fiscal da Receita Federal, Antônio Moreira.

A maioria das oficinas clandestinas, segundo as investigações, funcionavam em um aeroclube de Goiânia. Os presos na operação exerciam a profissão de mecânico de aeronaves sem nenhum qualificação ou registro. Esses homens podem responder criminalmente por colocar em risco a segurança da aviação civil.

Uma arma de fogo também foi apreendida. A principal suspeita da polícia é que essas aeronaves eram usadas no tráfico internacional de drogas.

A operação envolveu a Receita Federal, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg) e o Grupo de Patrulhamento da Polícia Militar (Graer). O trabalho agora é para localizar os donos dessas oficinas clandestinas e das aeronaves irregulares.

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