Em meio à pressão popular e de patrocinadores, o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense (CEOVG) emitiu nota, na manhã desta quarta-feira (22), informando que irá rever a contratação do goleiro feminicida Bruno Fernandes.
O clube foi alvo de protesto na noite de terça-feira (22), em seu jogo de estreia pelo campeonato Mato-Grossense, no estádio Dito Souza, em Várzea Grande. Dezenas de mulheres e homens se manifestaram na porta do estádio, aos gritos de Bruno não: “Meu ídolo não é feminicida. Respeitem as mulheres. Operário sim, assassino, não”, entre outros dizeres.
No último domingo (19), foi criado um grupo no WhatsApp intitulado “Bruno não”, para organizar a população e promover atos contra a vinda do ex-goleiro do Flamengo.
Além disso, desde o final de semana, imagens circulam nas redes sociais, em que aparece o clube com a estampa de “Vergonha da Fronteira”, fazendo trocadilho com o apelido do time que é “Chicote da Fronteira”.
Essa onda contrária já fez empresas como o Sicredi e a Eletromóveis Martinello retirarem suas marcas da camiseta do clube.
Bruno Fernandes foi condenado pela morte da mãe do seu filho Eliza Samudio. Ele foi preso em 2010 e sentenciado em 2013 por homicídio triplamente qualificado. Em menos de dois anos foi transferido para o regime semiaberto.
Veja o comunicado: