Bancada de MT vota a favor de projeto, mas quer mudança no texto
Medida é a principal aposta do Governo Bolsonaro para retirar o país da recessão econômica.
MARCIO CAMILO / DA REDAÇÃO |
RepórterMT/Reprodução
Da esquerda para direita: senadores Selma Arruda e Wellington Fagundes e deputados federais José Medeiros e Neri Geller
A maioria dos parlamentares da bancada federal de Mato Grosso é a favor da Reforma da Previdência, desde que o texto proposto pela equipe econômica do Governo Bolsonaro sofra alterações no Congresso, principalmente para não retirar o direito dos trabalhadores mais pobres.
O senador Wellington Fagundes (PR), por exemplo, destaca que há um consenso entre os parlamentares sobre a necessidade da reforma. O problema seria o tipo de mudança na Previdência Social.
Para ele, é inaceitável que o Governo queira atingir o Benefício da Prestação Continuação (BPC).
Explica que atualmente são cinco milhões de idosos com mais de 65 anos e crianças de famílias carentes, que nascem com algum tipo deficiência, que são beneficiadas pelo BPC, com direito a um salário mínimo.
"Tem pontos excelentes lá [reforma], como a retirada da DRU [Desvinculação de Receitas da União]; retirada dos grandes salários, o estabelecimento de um teto único; além de acabar com as aposentadoria acumulativas de políticos". declara Leonardo.
"Muitos pensam que isso é aposentadoria e não é. O dinheiro não sai da Previdência e sim do orçamento da União. Então, o Governo vem com história de fazer uma reforma para atingir os mais pobres e os mais necessitados e principalmente aquilo que não é da Previdência é um absurdo", critica o senador.
O deputado Leonardo Albuquerque (SD) também entende que a reforma é necessária, mas o Governo tem que mostrar como a medida vai de fato gerar emprego no país, tendo em vista que são mais de 13 milhões de desempregados, de acordo com o IBGE.
"Tem pontos excelentes lá [reforma], como a retirada da DRU [Desvinculação de Receitas da União]; retirada dos grandes salários, o estabelecimento de um teto único; além de acabar com as aposentadoria acumulativas de políticos. Isso é bom, como é que eu não vou apoiar isso?", declara Leonardo.
Por outro lado, também defende que o Governo não pode acabar com as aposentadorias especiais dos professores, policiais e trabalhadores rurais, como está previsto no texto. "Esse profissional não dá conta de trabalhar por muito tempo, porque as condições de trabalho não favorecem. Então a gente tem que ter um olhar diferenciado nesse sentido".
"A reforma não é do Jair Bolsonaro é do Brasil. Os tempos mudaram, a sobrevida aumentou e a Previdência tem que ser reestruturada", defendeu Barbudo.
O emedebista disse que os deputados federais já apresentaram mais de 100 emendas para serem incluídas na PEC da Previdência. "A sociedade, através dos parlamentares, está contribuindo para o aperfeiçoamento do texto".
José Medeiros (Podemos), vice-líder do Governo na Câmara, defende a integralidade do texto. Mas pondera que a discussão no Congresso é importante como forma de aprimorar a Reforma
Nelson Barbudo (PSL), do mesmo partido do presidente, segue a mesma linha de Medeiros.
Afirma que o Bolsonaro não é radical e que aceita algumas mudanças no projeto, principalmente para os trabalhadores do campo.
"Agora, sem a reforma o Brasil quebrará. A reforma não é do Jair Bolsonaro é do Brasil. Os tempos mudaram, a sobrevida aumentou e a Previdência tem que ser reestruturada", defendeu Barbudo.
Apenas a deputada Rosa Neide (PT) é contra o projeto.
Cenário
Dos 11 parlamentares da bancada (entre deputados e senadores), 10 entendem que é necessário fazer a reforma para melhorar economia do país, apenas a deputada Rosa Neide (PT) é contra o projeto, de acordo o "Placar da Previdência", divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Desses, sete defendem que a proposta precisa ser revisada no Congresso, são eles: os deputados Neri Geller (PP), que é líder da bancada; Juarez Costa (MDB), Leonardo Albuquerque (SD), Emanuelzinho (PDT), Valtenir Pereira (MDB) e os senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR).
Já a senadora Selma Arruda (PSL) e os deputados José Medeiros (PSL) e Nelson Barbudo (PSL), que pertencem à base do Governo Bolsonaro no Congresso, defendem a aprovação da integralidade do texto.

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