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Cerca de 1.200 denúncias anônimas são registradas pelo 197 no primeiro bimestre

Cerca de 1.200 denúncias anônimas são registradas pelo 197 no primeiro bimestre

Data de Publicação: 5 de março de 2020 14:38:00 Com absoluto sigilo, as ocorrências mais comuns são tráfico e uso de drogas, estelionatos e fraudes

Julia Oviedo | Sesp-MT

Tráfico e uso de drogas, estelionato, maus-tratos contra animais são apenas algumas das denúncias mais comuns registradas por meio do 197, da Polícia Judiciária Civil (PJC), que atende a região Metropolitana de Cuiabá e do 181, o Disque Denúncia Nacional, que atende o interior do Estado.

Somente nestes dois primeiros meses, o serviço atendeu a 1.260 denúncias (631 ligações em janeiro e 629 em fevereiro) que auxiliaram não só as investigações de possíveis crimes ocorridos, mas também as forças de segurança no combate à criminalidade em Mato Grosso.

O tráfico de drogas figura na posição de crime com maior número de denúncias feitas, totalizando 469, sendo 232 em janeiro e 237 em fevereiro. Em seguida, as denúncias de estelionato e fraude ocupam o segundo lugar, com 85 denúncias, sendo 48 em janeiro e 37 em fevereiro.

Também relacionada a campeã do ranking, o uso ou porte de drogas está em terceiro lugar, com 73 denúncias, sendo 45 em janeiro e 28 em fevereiro. Ainda ocupam lugar na lista as denúncias de formação de bando/quadrilha, de maus-tratos a animais, ameaça, roubo, homicídio, porte ilegal de armas, informações sobre fugitivos, crimes ambientais, entre outras.

Sigilo assegurado

Uma das possíveis preocupações das pessoas na hora de registrar uma denúncia é com relação à identificação. E quanto a isso, a gerente operacional de Denúncias Anônimas da PJC, Daise Beckmann Morel Luck, esclarece que não há motivos para se preocupar, já que essas pessoas são preservadas e o sigilo é total.

“O que interessa para a Segurança Pública não é a identidade do denunciante, mas sim a informação que ele tem sobre algum ato criminoso ou alguma situação ilegal que porventura esteja ocorrendo”, explica Daise.

Ainda de acordo com a gerente operacional, os horários mais comuns de registros de denúncias costumam ser entre às 12h e 14h e final da tarde, por volta de 17h e 18h, quando geralmente os noticiários exibem matérias sobre crimes. “A população assiste na TV e muitas vezes tem mais informações sobre o crime e se sente encorajada a denunciar”, contou Daise.

Em vigor desde o dia 03 de janeiro de 2020, a Lei de Abuso de Autoridade (nº 13.869/2019), restringe uma série de condutas por parte do agente público, entre elas a exposição de imagens e nomes de pessoas presas. E sobre isso, Daise diz que a população pode se sentir confusa e com receio de denunciar.
 

“A Lei de Abuso de Autoridade estabelece que nós, enquanto Secretaria de Segurança Pública, não divulguemos nomes e imagens de pessoas presas. No entanto, isso não se aplica ao denunciante, que está respaldado. E é a divulgação da imagem do suspeito de um crime feita pela televisão que muitas vezes encoraja vítimas e pessoas que tenham informações a denunciarem”, esclarece Daise.

Disque-denúncia

O serviço de denúncias do 197 e do 181 funciona 24 horas, durante os sete dias da semana e a ligação é gratuita.

Outros canais de comunicação da Segurança Pública são: Polícia Militar (190), Corpo de Bombeiros Militar (193), Secretaria de Mobilidade Urbana (118), Defesa Civil (199), Guarda Municipal (153), denúncias de violência contra a mulher (180) e Polícia Rodoviária Federal (191).

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