Corte na Serra da Arnica é travado por falta de licenças para detonação de área rochosa, diz Silvinho
Data de Publicação: 23 de janeiro de 2020 15:18:00 Trecho recebia obras do estado, mas teve que ser parado na área mais crítica
João Pedro Donadel
Da Redação
Semana7 |
Ainda no início de setembro de 2019, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) deu ordem de serviço para obra de manutenção na MT-100, na região de Araguainha. A obra tinha intuito de melhorar a trafegabilidade na Serra da Arnica, região que grande parte dos motoristas sofre devido ao seu terreno e sua subida íngreme. Porém a obra foi paralisada por falta de licença ambiental, pois chegou numa área rochosa e é necessária a explosão controlada.
De acordo com a Sinfra, a ordem de serviço seria para um trecho de 33 km na rodovia e já consta como concluída. Contudo, o prefeito Silvio José, o Silvinho (DEM) informou à nossa reportagem que o estado e a empresa Fratello Engenharia aguardam licenças ambientais para que a obra possa ser retomada. Ela está paralisada desde os últimos meses de 2019.
Até o momento, grande parte do traçado recebeu a manutenção do estado e está em boas condições. Porém, na parte mais íngreme da serra e onde os motoristas, principalmente caminhoneiros, tem mais dificuldade, é justamente a que está travada por falta das licenças. De acordo com Silvinho, é necessária a explosão da parte rochosa para que possa ser concluída a obra.
A um custo estimado de em torno de R$ 1,8 milhões, o objetivo da obra é diminuir o percentual de inclinação da serra de 11% para 6% e possibilitar o tráfego. Além do corte da serra, o projeto prevê compactação de solo e encascalhameto do trecho da MT-100.
Para o prefeito de Araguainha, os trabalhos vão contribuir muito para o município. Ele afirma que, devido à dificuldade de tráfego na serra, tem deixado o maquinário da cidade integralmente à disposição dos usuários da via. “Todo dia máquina nossa tem que puxar carreta que não consegue subir. ”
Segundo usuários da via, a região é de difícil acesso tanto no período chuvoso, quanto no da seca. “Carreteiros tem que dormir aqui, porque a serra não dá condições de subir”, afirmou o radialista Arlan Catulé, em vídeo divulgado nas redes socais na época.
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