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Cuidadora de idosos morta por colega em GO foi estrangulada com pedaço de fio elétrico, arame e fita adesiva, conclui polícia

Cuidadora de idosos morta por colega em GO foi estrangulada com pedaço de fio elétrico, arame e fita adesiva, conclui polícia

Data de Publicação: 10 de novembro de 2024 10:56:00 Laudo da medicina legal apontou que causa da morte foi asfixia mecânica e estrangulamento. Colega de trabalho da vítima, Marcelo Santos confessou ter matado mulher após ela se recusar a beijá-lo.

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G1 GO

 

Marcelo Junior Bastos Santos é suspeito de matar Cintia Ribeiro Barbosa, em Goiânia —

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa foi estrangulada com pedaço de fio elétrico, arame e fita adesiva, conforme a conclusão da Polícia Científica. O colega de trabalho dela, Marcelo Junior Bastos Santos, confessou ter matado a mulher após ela se recusar a beijá-lo, segundo a Polícia Civil.

A Defensoria Pública informou que representou o suspeito em audiência de custódia e que não irá comentar o caso. Marcelo poderá apresentar advogado particular ou seguir com representante da defensoria durante o encaminhamento do processo criminal.

O delegado Carlos Alfama informou que a família de Cintia procurou a polícia relatando o desaparecimento da mulher na segunda-feira (4). Na manhã seguinte, o corpo dela foi encontrado em uma casa abandonada, no bairro Cidade Jardim, em Goiânia.

Conforme informações da Polícia Científica, o laudo da medicina legal apontou que a causa da morte foi asfixia mecânica e estrangulamento.

Quem era Cíntia Barbosa?

A cuidadora de idosos Cíntia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, era mãe de quatro filhos e havia completado dez dias de casada quando ocorreu o crime. O marido de Cíntia, Nathanael da Silva, contou que eles eram amigos antes de iniciarem o relacionamento e chegaram a frequentar a mesma igreja.

“Foi uma joia rara na minha vida. Cintia era uma pessoa exemplar, uma companheira que eu desejava por muitos anos na minha vida. Tudo ela compartilhava comigo, era sincera, uma pessoa maravilhosa”, contou o marido de Cíntia ao g1.

Nathanael recordou que, quando a conheceu, Cíntia já trabalhava com o casal de idosos. Segundo ele, a mulher estava com os mesmos patrões havia mais de sete anos. Como era caminho para o seu trabalho, era ele quem a levava e buscava no trabalho.

No dia do crime, Nathanael contou que deixou Cíntia na porta da casa, como fazia todos os dias.

"Nos despedimos com um beijo, e fui embora. Na hora do almoço, minha enteada tentou ligar para a mãe, como de costume, mas não conseguiu contato”, relatou.

Cintia cuidava de um casal de idosos com Alzheimer. Segundo o delegado, o casal mora na casa ao lado onde o corpo foi encontrado.

Homem confessou crime

Após ser preso, Marcelo Júnior confessou ter assassinado a cuidadora de idosos por estrangulamento. À polícia, ele afirmou que Cíntia recusou um beijo dele e, no interrogatório, detalhou como cometeu o crime.

O assassinato aconteceu na segunda-feira (4), e o corpo da vítima foi encontrado na terça-feira (5), ao lado da casa onde ela trabalhava. A delegada Laura Soares, da Central de Flagrantes, destacou que o suspeito chegou a pedir uma pá a um vizinho, o que levantou suspeitas e levou a polícia a acionar a Delegacia de Homicídios.

Durante a investigação, a polícia encontrou sinais de terra remexida no quintal da residência onde Cíntia trabalhava, e a cerca elétrica estava deformada. O corpo foi encontrado na casa vizinha. O suspeito foi identificado a partir das imagens das câmeras de vigilância da região.

Com ele, a polícia revelou ter encontrado os anéis de casamento e noivado da cuidadora de idosos. “Hoje irei buscar os objetos da minha esposa, apreendidos com o criminoso”, finalizou Nathanael.

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