Delegada nega pressa em ouvir ex-governador sobre grampos em MT
Data de Publicação: 30 de outubro de 2019 13:52:00 Ana Cristina Feldner aguarda momento oportuno para intimar citados em caso
Por: Folha Max
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A delegada Ana Cristina Feldner afirmou, nesta terça-feira (29), que não tem pressa em ouvir o ex-governador Pedro Taques (PSDB) sobre o esquema de grampos ilegais durante a gestão do tucano, entre 2015 e 2018. Feldner é responsável, ao lado da delegada Janira Laranjeira, pelas investigações do esquema, que ficou conhecido no Estado como “Grampolândia Pantaneira”.
Desde que o inquérito “desceu” do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para Mato Grosso, o ex-governador tem dito que quer falar sobre o caso, mas ainda não foi intimado. Taques foi apontado pelos coronéis Evandro Lesco, Zaqueu Barbosa e pelo cabo Gerson Luiz Correa Junior como o “líder” do esquema de escutas ilegais no Estado. Outro apontado como “homem forte” no esquema é seu primo, o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques.
O tucano, porém, nega as acusações e reivindica seu direito de ser ouvido. Ele sempre lembra que, quando ocupante do principal cargo no Estado, pediu para ser investigado e este foi o motivo para o caso “subir” para a corte superior.
Porém, a delegada Ana Cristina Feldner explicou que o ex-governador só será ouvido no “momento oportuno”. “Todas as pessoas citadas serão ouvidas. Não no momento que elas quiserem, mas no momento em que a investigação dizer que é o momento oportuno”, explicou.
Para a delegada, assim que as provas a serem colhidas e as oitivas a serem realizadas indicarem que é o momento, o ex-governador e qualquer outra pessoas serão ouvidos. “As oitivas são colhidas conforme a necessidade e conveniência da investigação”, garantiu.
O LÍDER
Em depoimentos na ação militar que tramita na 11ª Vara Militar de Cuiabá, os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e o cabo Gerson Correa Junior indicaram que o esquema de grampos ilegais teve origem na campanha do ex-governador Pedro Taques (PSDB), em 2014. Na ocasião, pessoas ligadas aos adversários do então senador e candidato ao Governo foram alvos de escutas clandestinas.
Entre elas, estavam os advogados José Antonio Rosa – que atuava na campanha de Janete Riva – e José do Patrocínio – coordenador jurídico da campanha de Lúdio Cabral. Também foi alvo da escuta o jornalista José Marcondes “Muvuca”.
Os militares revelaram que o “financiador” do programa ilegal foi Paulo Taques, coordenador jurídico da campanha do tucano. Ele pagou R$ 50 mil pela placa que grampeou os adversários.
Com a posse de Taques, o esquema continuou. A deputada Janaína Riva (MDB), opositora ferrenha do ex-governador, também sofreu escutas ilegais. Os grampos também serviram para satisfação pessoal de Paulo Taques. Suas ex-amante e uma assessora também foram alvos das escutas.

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