Dos 30 leitos da UPA de Barra do Garças, 22 estão ocupados por indígenas que ainda ocupam 4 das 8 UTIs
Data de Publicação: 22 de junho de 2020 17:53:00 A prefeitura alerta que diferente do que a oposição prega, o município tem dado apoio aos indígenas. A secretária destaca que falta conscientização para os índios evitarem contato físico e a propagação do vírus dentro das aldeiase falta trabalho de conscientização para os índios
Secom - BG
Vinte e dois dos 30 leitos da Unidade de Pronto Atendimento de Barra do Garças (UPA) estão ocupados por indígenas da etnia Xavante. Além disso, quatro das oito UTIs para Covid-19 estão com pacientes de aldeias internados. Os números desmentem supostas denúncias da falta de ação do município de Barra do Garças para proteger os índios do contágio do novo coronavírus.
De acordo com a secretária de Saúde, Clênia Monteiro, a Prefeitura vem auxiliando as comunidades indígenas com medicação, insumos e assistência médica hospitalar diária. Segundo ela, o município também atende todas as solicitações da Casa de Saúde Indígena (Casai) para que as ações de saúde não sofram interrupções nessa pandemia.
“O município nunca deixou de atender as aldeias. Pelo contrário. Tem feito tudo o que é possível para amparar os indígenas. Lamento apenas que num quadro que estamos passando ainda existem pessoas que queiram tirar proveito político da situação. Isso me entristece, pois, quando se espera a união de todos para salvarmos vida, surge os oportunistas de período eleitoral”, disse Clênia.
A secretária informou ainda que todas as ações que estão sendo tomadas pela Secretaria de Saúde no combate a pandemia estão sendo encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF) para que o órgão tenha a ciência do que está sendo feito para que o município não seja penalizado por omissão.
“A Prefeitura elaborou uma cartilha educativa com mais de mil exemplares na língua Xavante para que os indígenas pudessem tomar conhecimento das ações preventivas e todos os cuidados necessários contra o novo coronavírus, ou seja, todas as medidas possíveis estão sendo tomadas. Jamais fomos omissos a questão da saúde indígena nessa pandemia”, reforçou Clênia Monteiro.
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