Mauro critica "abre tudo" em Cuiabá e lembra que houve precipitação de Emanuel
Data de Publicação: 1 de junho de 2020 11:38:00 Governador defende abertura de lojas no início da pandemia e disse que agora era o momento de discutir paralisações
Folha Max
O governador Mauro Mendes (DEM) criticou a flexibilização da quarentena anunciada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na última semana. Na ocasião, ele liberou o funcionamento dos shoppings, bares, restaurantes e similares, em Cuiabá.
Mesmo sendo defensor da retomada comercial, Mendes fez questão de criticar o decreto de Emanuel, com quem tem travado discussões públicas nas últimas semanas. “Eu fiquei contrariado porque quando nós tínhamos um caso fechou tudo. Agora com 700 casos manda voltar tudo? Qual é a lógica disso? Houve uma precipitação? Isso causa um transtorno”, disparou.
As declarações foram dadas em entrevista na manhã desta segunda-feira (1º) na Rádio Mega FM. O chefe do Executivo Estadual questionou o fato da flexibilização acontecer no momento em que os casos aumentam na capital. “Hoje, seria o momento aqui em Cuiabá de começar um processo de paralisação. Nós temos mais de 700 casos oficiais. No começo, as pessoas, os prefeitos e até governadores no Brasil inteiro, pareciam que era moda. Todo mundo queria parar. Só que está ai hoje as consequências disso. Todo mundo querendo voltar. Os prefeitos vão liberando tudo na hora que os casos estão crescendo”, explicou.
Mendes apontou que as medidas adotadas de forma precipitada causaram um rombo de mais de R$ 200 milhões aos cofres do Estado. “A gente tem uma expectativa de R$ 200 milhões no mês de maio e isso deve continuar acontecendo”, reclamou.
Na semana passada, Mendes e Emanuel trocaram acusações na imprensa. O governador acusou o prefeito de fechar 40 leitos de UTIs exclusivas para a Covid-19, apesar de ter recebido recursos federal e estadual.
Já Emanuel, negou as acusações e acusou o gestor estadual de “politizar” problemas meio a pandemia. Segundo o prefeito, Mauro está antecipando as discussões eleitorais em meio ao desafio de superar a pandemia causada pelo novo coronavírus.
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