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Operação da Polícia Civil desmonta esquema de golpes de Barra do Garças: 14 lojas foram alvos dos bandidos

Operação da Polícia Civil desmonta esquema de golpes de Barra do Garças: 14 lojas foram alvos dos bandidos

Data de Publicação: 21 de fevereiro de 2020 16:11:00 Prejuízo apurado até o momento chega a casa de 200 mil reais

Da Assessoria/PJC

Vitor Ostetti/MidiaNews

A Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças (MT), por intermédio da  Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), cumpriu na tarde de ontem (19) um mandado de busca e apreensão em uma residência localizada na cidade de Barra do Garças, logrando êxito em apreender farta documentação, holerites, boletos bancários, HDs, aparelhos celulares, dentre outros objetos, conseguindo assim provas robustas para comprovação dos delitos investigados em inquérito policial em trâmite na delegacia que apura crimes de estelionato, associação criminosa, falsificação de documentos particulares e receptação.

As investigações iniciaram em outubro passado quando a Delegacia foi procurada por dois envolvidos no esquema criminoso, os quais colaboraram com as investigações. Os policiais descobriam que a quadrilha envolvida no esquema criminoso já estava atuando nos golpes há mais de 01 ano e neste período pelo menos 14 lojas e cinco instituições financeiras foram vítimas dos suspeitos, causando um prejuízo estimado em 200 Mil reais.

O esquema foi idealizado por um dos envolvidos do grupo criminoso, o qual convidava outras pessoas para participar de uma empresa criada para praticar delitos. Ele dizia ser Hacker e que conseguia acessar os bancos de dados das empresas de negativação de crédito e retirar os protestos pelo não pagamentos de dívidas.

Sendo assim, propunha aos seus comparsas que usaria os documentos dos envolvidos, aproveitando do Score para fazer crediários nas lojas da cidade e posteriormente adquirir produtos parcelados em boletos, os quais não eram pagos.

Estes objetos eram vendidos em classificados e o dinheiro rateado em os membros da associação criminosa. Além das lojas eles abriam contas em instituições financeiras e conseguiam aprovação de limites utilizando de holerites falsificados, sacando o dinheiro e fazendo o rateio.

Segundo os delegados Nelder Martins e Wilyney Santana Borges Leal que presidem as investigações, este pode ser o maior esquema montado na região do Araguaia para lesar o comércio, que acaba ficando no prejuízo, pois os boletos não são pagos. Até o momento, segundo os delegados, já foram identificados pelos menos 28 pessoas com envolvimento no esquema criminoso.

As investigações prosseguem com a análise dos documentos e objetos colhidos durante o mandado de busca e apreensão.

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