Polícia caça bando armado que invadia fazendas e fazia reféns
Data de Publicação: 9 de fevereiro de 2021 09:08:00 Investigadores cumprem dez ordens de prisão e dez de busca e apreensão nesta manhã
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Polícia Civil cumpre 10 mandados de prisão nesta terça-feira (9) |
Vinte ordens judiciais, sendo dez de prisão e dez de busca e apreensão domiciliar, são cumpridos pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (09), na Operação Tríplice, deflagrada para desarticulação de um grupo criminoso envolvido em roubos em propriedades rurais na região de fronteira.
Dos dez mandados de prisão deferidos pela Justiça, dois deles serão cumpridos em unidades penitenciárias do estado de Mato Grosso, onde os suspeitos já estão detidos. As demais ordens judiciais são cumpridas na cidade de Araputanga.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Edison Ricardo Pick, a operação é resultado do amplo trabalho investigativo, que apontou que o grupo está envolvido em pelo menos quatro roubos ocorridos nos municípios de Araputanga e Rio Branco.
Nas ações criminosas, os suspeitos, durante a noite e início da manhã, invadem as propriedades, com uso de arma de fogo, geralmente utilizando máscaras ou tecido para tapar o rosto.
Os integrantes do bando mostraram-se muito violentos, mantendo as vítimas em cárcere por várias horas, mediante uso de arma de fogo, constantemente com ameaças de morte
Após render as vítimas, os criminosos mantém os moradores em cárcere, sob graves ameaças de morte, por várias horas, enquanto outros integrantes fogem subtraindo diversos objetos, principalmente caminhonetes, que são levadas para Bolívia, geralmente passando por estradas alternativas de Glória D’Oeste e Porto Esperidião.
A partir das informações coletadas na investigação, foi possível identificar integrantes da associação criminosa armada, sendo representado pelos mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar contra os criminosos.
“Durante as investigações ficou comprovado que os investigados se associaram com o fim específico de praticar roubos qualificados com emprego de arma de fogo, concurso de pessoas, para subtração de veículos, através da restrição de liberdade das vítimas", disse o delegado.
"Os integrantes do bando mostraram-se muito violentos, mantendo as vítimas em cárcere por várias horas, mediante uso de arma de fogo, constantemente com ameaças de morte”, completou.
As investigações foram conduzidas em conjunto pelas Delegacias de São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Rio Branco, Jauru e Pontes e Lacerda, bem como o apoio da Delegacia Especial de Fronteira (Defron).