Português (Brasil)

Polícia Civil procura hackers que invadiram aulas online com material pornográfico em Barra do Garças

Polícia Civil procura hackers que invadiram aulas online com material pornográfico em Barra do Garças

Data de Publicação: 24 de março de 2021 12:25:00 A prefeitura pediu ajuda da Polícia Civil para prender os criminosos. Esse fato aconteceu com escolas municipais

Secretaria de Educação/ Secom

As aulas remotas dos Centros Municipais de Educação Básica, Francisco Antônio Marcucci e Helena Esteves, foram invadidas por um indivíduo dentro da plataforma online e passaram a exibir áudios pornográficos para os alunos.

De acordo com a diretora do Helena Esteves e a coordenadora do Antonio Marcucci, cerca de 30 alunos estavam assistindo à aula ao vivo na plataforma Google Meet, quando aconteceu o caso. De início, um usuário identificado como “Beca Lopes” e logo após como “Emanuel Lopes”, entrou na sala virtual da escola Antônio Marcucci, e na escola Helena Esteves, o indivíduo identificado como “Marcelo Esmério”, passaram a postar áudios com letras de músicas agressivas e palavras obscenas para as crianças do 5º e 7º ano das respectivas escolas.

Segundo as instituições de ensino, as professoras tentaram desconectar o indivíduo, mas não conseguiram remover tendo que encerrar a aula. Logo após, uma das escolas recebeu um dos pais de uma aluna que acompanhava a aula junto com a filha e pediu para que se tomasse uma providencia com relação ao caso. 

Elaine Xavier, diretora da escola Helena Esteves, disse que não sabe ainda quem teria invadido a aula, mas afirmou que o colégio lida com duas hipóteses: “Ainda não conseguimos descobrir que foi. O que nós comentamos foi que ou algum aluno passou o link para alguma pessoa ou se realmente algum indivíduo passou a hackear a sala virtual”. 

O secretário de educação e vice-prefeito de Barra do Garças, Professor Sivirino, pontuou que o caso aconteceu durante uma aula ao vivo e que nos próximos dias a Secretaria adotará novos procedimentos. “As nossas aulas online acontecem pelo Google Meet e ao vivo, vamos criar mecanismos que precisariam ter sido aplicados desde o começo da pandemia e não foram implantados.

Além disso precisamos dar publicidade ao caso para que a população tome ciência que o nosso governo está atento com o que acontece dentro de sala de aula e que tem preocupação com os alunos, professores e que estamos no encalço para saber que cometeu esse crime”, comenta o secretário. 

As representantes das escolas registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigará o caso como ocorrência atípica.