Polícia Civil prende homem que matou cachorros de ex-companheira por não aceitar fim de relacionamento
Assessoria | PJC-MT
Um homem acusado de matar seis cachorros de sua companheira por não aceitar o fim do relacionamento foi preso pela Polícia Judiciária Civil, na manhã desta quinta-feira (15.08), em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Cuiabá.
O suspeito, J.P.P., 48, teve a ordem de prisão preventiva cumprida pelos policiais da Delegacia da Mulher, por maus tratos, descumprimento de medidas protetivas, divulgação de cena de sexo e pornografia e ameaças.
Segundo a delegada, Nubya Beatriz Gomes dos Reis, o suspeito vinha descumprindo as medidas protetivas impostas pela vítima, com quem teve um breve relacionamento. “Ele estava ameaçando a vítima há alguns dias e já havia anunciado que mataria primeiro os cachorros e o próximo passo seria tirar a vida da ex-companheira”, disse a delegada.
O crime ocorreu na terça-feira, 13 de agosto, quando o suspeito jogou pedaços de carne no quintal da ex-companheira, envenenando 6 animais da vítima. Logo após o fato, ele mandou mensagem para vítima anunciado o feito e fazendo outras ameaças contra a vida dela e de dois dos seus filhos menores de idade. Entre as mensagens, ele dizia "Duas crianças a menos no mundo não faria falta".
Outros dois filhos maiores da vítima também foram alvo do suspeito, que chegou a perseguir a filha da ex-companheira em seu local de trabalho. Para o outro filho, ele mandou mensagem, com a fotografia de um sapo com a boca amarrada, dizendo que havia feito macumba para a mãe do garoto. Ele também é investigado por divulgar fotografias íntimas da ex-companheira nua e mantendo relações sexuais com ele.
Com base nas ocorrências, foi representado pela prisão preventiva do suspeito, a qual foi deferida pela Justiça e cumprida pelos policiais da DEDM de Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (15). Após ter o mandado cumprido, o suspeito foi encaminhado a delegacia, onde em interrogatório confessou ter envenenado os animais da vítima.
"Em que pese a pena de maus tratos a animais ser pequena, no caso em ánalise ela terá aumento de 1/6 a 1/3 devido a morte dos animais, uma vez que os seis cães morreram, além dos demais crimes pelos quais ele responde a inquérito nesta delegacia", disse Nubya.
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