PF cumpre mandados em 5 cidades de MT; avião é apreendido no aeroporto de VG
Data de Publicação: 23 de outubro de 2019 15:06:00 Mandados são cumpridos em Cuiabá, Alta Floresta, Apiacás, Colíder e Colniza
RODIVALDO RIBEIRO / Folha Max
Da Redação
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Os 26 mandados judiciais da Operação Céu Dourado, de combate à exploração ilegal de minérios pela PF (Polícia Federal) em Mato Grosso, estão sendo cumpridos em Cuiabá, Alta Floresta (distante 795 quilômetros da capital), Apiacás (936 quilômetros), Colíder (635 km) e Colniza (1.067 km) na manhã desta quarta-feira (23). Segundo informações, em Apiacás e Alta Floresta os alvos são uma loja especializada em comércio de ouro de um mesmo proprietário.
Inclusive, o estabelecimento de Alta Floresta foi alvo da Operação Trypes. Em Colíder, segundo a PF, o alvo é um hangar onde estaria sendo apreendido um avião.
No aeroporto Marechal Rondon, os policiais também estão realizando a apreensão de uma aeronave. À exceção óbvia da capital, todas as cidades estão situadas no extremo norte do Estado, região conhecida pela riqueza mineral e com partes de seu território já dentro da Amazônia. Na última semana, houve uma operação da Polícia Federal para desintrusão de um garimpo ilegal na cidade de Aripuanã (distante 705 quilômetros da capital). Em Goiânia, o alvo são as empresas ligadas ao comércio e exportação possivelmente ilegal de ouro lá baseadas, pois seriam elas as responsáveis por emitir notas fiscais falsas para esquentar as cargas.
Todos os mandados foram expedidos pela Quinta Vara da Justiça Federal de Goiânia. Foi lá que a investigação começou, em junho deste 2019, depois que a PF apreendeu 110 quilos — avaliados em mais de R$ 22,4 milhões — do minério, dentro de um avião estacionado na pista do Aeroporto Santa Genoveva, na capital de Goiás.
Além dos dois Estados da região Centro-Oeste, os agentes cumprem mandados em São Paulo. A tese dos investigadores é de que o material de alto valor comercial e industrial é vendido clandestinamente para países da União Europeia porque essas empresas não possuem licenças de exportação e ainda esquentavam o material com notas fiscais frias. Conforme a imprensa da capital vizinha, a carga fora apreendida no Santa Genoveva juntamente com o passageiro que a mandou embarcar.
Era o dia 10 de junho deste 2019 e a Polícia Militar de lá atuou em conjunto com a PF. De acordo com as informações do boletim de ocorrência lavrado na ocasião, as barras seriam transportadas de um caminhão para um avião monomotor.
No meio do caminho, o homem foi apontado como dono da carga e autuado por crimes ambientais e de usurpação de bem da União. A PM teria começado a caça àquela carga depois que uma denúncia anônima sobre o tal monomotor que seria usado para transportar mais de 100 quilos de ouro ilegal tendo Goiânia como destino.
De lá o ouro extraído de forma ilegal seguiria para um país europeu que a PF não informou qual seja. Já responsável pela investigação, em julho, os federais descobriram que a empresa responsável pela carga de ouro ilegal fora autuada em mais de R$ 7 milhões. Segundo a Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia, essa carga era transportada com nota fiscal irregular e isso é indício de transferência não tributada do ouro de Mato Grosso para Goiás e ainda por cima não há apontamento da origem do produto.
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